Lady Gaga acabou deu uma emotiva entrevista ao ‘Sunday Morning’, da CBS, na qual falou sobre a sua batalha contra a depressão.
“A minha maior inimiga é a ‘Lady Gaga’, era o que eu pensava”, lembra a cantora. “Não pode ir ao supermercado. Se vai jantar com a tua família, alguém vem à mesa, não pode jantar com a família sem que isso aconteça e é sempre sobre você”, desabafou, referindo-se à fama.
A artista destacou ainda que este último álbum, Chromatica, dá uma visão sincera de um momento sombrio em sua vida, que incluiu os problemas em relação à sua saúde mental e a recuperação de alguns traumas. “Não há uma única música neste álbum que não seja verdade, nenhuma”, assegurou.
Dando exemplos, a cantora explicou que a letra da música ‘911’ é uma “referência ao medicamento que tinha que tomar quando costumava entrar em pânico porque sou ‘Lady Gaga'”.
Questionada sobre o que havia de “tão sombrio” naquele momento em particular a que o álbum se refere, Gaga recordou que tinha chegado a um ponto em que tinha “desistido totalmente de si mesma”
“Odiava ser famosa, odiava ser uma estrela, sentia-me exausta”, afirmou, destacando esta fase negativa da sua vida. “Se estou no supermercado e alguém chega à minha beira e coloca um celular em frente à minha cara e começa a tirar fotos, entro em pânico, uma dor no corpo todo. É como se eu fosse um objeto e não uma pessoa”, desabafou ainda.
No entanto, apesar de todos os momentos difíceis, a cantora sabia que precisava continuar na criação de novas músicas, e foi o que fez. Hoje, a cantora garante que “encontrou uma maneira de se amar a si mesma de novo”.
“Já não odeio a Lady Gaga”, compartilhou. “Agora olho para este piano e penso, ‘meu Deus, o meu piano que eu amo tanto. O meu piano, que me permite falar, o meu piano que me permite fazer poesia. O meu piano é meu'”, ressaltou.