Servo Tomé da Rosa matou a ex-companheira, Heibe Priebe, a tiros, no ano passado. Defesa diz que vai recorrer.
O pedreiro Servo Tomé da Rosa, de 70 anos, foi condenado nesta quinta-feira (6) a 32 anos e 2 meses pelo assassinato da ex-companheira Heide Juçara Priebe, morta no dia 8 de julho do ano passado, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, cidade que fica a 153 km de Porto Alegre.
O defensor público Arnaldo Quaresma, que representou o réu no júri, informou que respeita a decisão, e irá vai recorrer. Servo Tomé confessou o crime.
Heide morreu aos 63 anos, atingida por tiros disparados pelo ex, enquanto caminhava pela rua, ao sair do trabalho. Ela tinha uma medida protetiva contra o homem, com quem havia se relacionado entre 2018 e 2021. Ele a ameaçava e chegou a invadir a residência dela após o término.
Durantes as investigações, a polícia encontrou caderno com mensagens que demonstram que o homem premeditava o crime e teria escrito até a data em que tentaria matar a Heide.
O réu estava preso preventivamente desde o dia do assassinato. Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado (incluindo feminicídio) e perseguição.
Filho da vítima, o técnico eletrônico Franklin Fetzer acompanhou o julgamento.
“A gente sabe que isso nunca vai ser uma vitória, porque nossa mãe foi assassinada com violência, foi tirada de nós. Mas a condenação pelo menos traz justiça pra que a mãe descanse em paz e a gente possa seguir com as nossas vidas e nosso luto”, afirmou.