Rose Miriam alega em processo ter vivido 20 anos com o apresentador, morto em 2019. Advogado das filhas diz que gêmeas sempre estiveram ao lado da mãe na busca dela pelo reconhecimento na Justiça.
A Justiça de São Paulo vai ouvir nesta segunda (22), terça (23) e quarta (24) as partes interessadas e as testemunhas no processo que analisa a união estável de Rose Miriam Souza di Matteo com o apresentador Gugu Liberado, morto em 2019. As audiências de instrução processual servirão para reconhecer ou não a união estável. Rose é a mãe das gêmeas Marina e Sofia Liberato, de 19 anos.
As filhas gêmeas de Rose e Gugu devem falar a favor do reconhecimento da união estável da mãe com o pai. Nas redes sociais, Sofia apareceu nesta sexta-feira (19), às 8h, confirmando que está no Brasil.
Nelson Wilians, advogado que representa Rose Miriam e as gêmeas, disse ao g1 que o processo corre em segredo de Justiça.
“As gêmeas Marina e Sofia sempre estiveram ao lado da mãe na busca dela pelo reconhecimento de união estável na Justiça. Todos os elementos comprovam que Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família. Reafirmamos acreditar que, a cada dia, estamos mais próximos de vermos a justiça ser feita”, acrescentou.
Caso a união estável seja reconhecida, Rose passa a ser herdeira e terá direito a metade da herança. Os outros 50% são transmitidos obrigatoriamente aos três filhos, João, Sofia e Marina.
Entenda o caso
Gugu morreu em 2019 após um acidente doméstico na casa da família, em Orlando (EUA).
Os filhos entraram em uma disputa pela herança.
No testamento, assinado em 2011, Gugu não reconheceu Rose Miriam como companheira em união estável.
Gugu nomeou a própria irmã, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar de seu espólio
Rose, mãe das gêmeas, contestou e entrou na Justiça para cobrar valores relativos à pensão que ela recebe do espólio — bens divididos entre os herdeiros — de Gugu Liberato.