Corinthians e Benfica não farão novas negociações – pelo menos enquanto Andrés Sanchez dirigir o alvinegro e Luís Felipe Vieira, o português. A relação ficou estremecida após a mudança no contrato de Pedrinho, que se transferiu recentemente para o clube europeu. “No futebol tudo é possível. Poderemos negociar no futuro com o Benfica. As instituições são maiores do que as pessoas. No entanto, não quero mais saber desse presidente. É seguir a vida, cada um para o seu lado”, completou Andrés.
Na quarta-feira, o Corinthians informou que a negociação foi alterada, e para confirmar a venda do meia, aceitou diminuir o valor de 20 milhões de euros (R$ 131 milhões), acertado em março, para 18 milhões de euros (R$ 117 milhões). O Corinthians deixou de ganhar dois milhões de euros, mas recebeu cerca de R$ 12 milhões a mais por causa do aumento da cotação da moeda. Em março, os 20 milhões correspondiam a R$ 105 milhões. O dinheiro todo deve ser depositado na conta do clube até o fim do mês por um banco alemão. O Benfica só deve pagar a primeira parcela em agosto do próximo ano.
O “desconto” se deve ao retorno do atacante colombiano Yony González para o time português. O contrato permitia a devolução do atleta caso ele não completasse cinco jogos no período de empréstimo de seis meses. O Corinthians deixou de pagar cerca de R$ 17 milhões. “Neste momento de pandemia era importante conseguir essa transferência. Assim não teremos que vender mais ninguém e vamos disputar o campeonato com a máxima dignidade “, disse Andrés Sanchez.
* Com Estadão Conteúdo