Na tarde da segunda, foram ouvidas cinco pessoas entre parentes, policiais e testemunhas. Na próxima audiência será feita a oitiva de outras 8 pessoas, além do interrogatório da ré.
A audiência de instrução e julgamento de Viviane Doniseti Ustulin, realizada na segunda-feira (28), terminou sem nenhuma definição. A mulher, de 42 anos, é acusada de homicídio qualificado por ter assassinado a facadas a idosa Marina Aparecida Grassi, de 75, em maio deste ano.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foram ouvidas cinco pessoas entre parentes, policiais e testemunhas. A instrução continua no dia 16 de outubro, às 15h, para a oitiva de outras oito pessoas, além do interrogatório da ré, que continua presa.
Ao fim das audiências da instrução, o juiz irá analisar se a acusada será submetida a júri popular.
Segundo informações do boletim de ocorrência, o crime aconteceu no dia 9 de maio por volta de 11h na casa da vítima, na esquina da Avenida 24 com a Rua 1, no Centro.
A polícia foi chamada por um vizinho que escutou pedidos de socorro. Ele contou que foi até a casa de Marina Aparecida Grassi e foi atendido pela suspeita, que disse que a idosa havia tomado um tombo e não queria ser incomodada.
Desconfiado, ele, juntamente com outro vizinho e uma funcionária, forçaram o portão e entraram na casa, deparando-se com o corpo ensanguentado no chão de um dos quartos.
A suspeita tentou atingir o homem, mas foi desarmada e contida até a chegada da PM.
Aos policiais, a mulher disse que conhecia a vítima e que estava sentada no sofá, quando ela teria tentado matá-la com uma faca.
A filha da vítima informou que a camiseta usada pela suspeita era da mãe. A mulher disse que ganhou a roupa da vítima. O caso foi apresentado no Plantão Policial.
Prisão
Viviane foi presa em flagrante, mas conseguiu o benefício da prisão domiciliar por ter uma filha de 9 anos. Porém, dois dias depois, ela descumpriu as regras e foi capturada em Leme.
Ela teve a prisão preventiva decretada e, desde 11 de maio, está em cárcere privado no Centro de Detenção Provisória Feminino (CDP).