Segundo advogado, imagem de 20 anos atrás não condiz com características físicas atuais do homem preso na quinta-feira (15). Vítima foi achada morta na zona rural.
A defesa do homem preso na quinta-feira (15) por suspeita de matar um empreiteiro em Brodowski (SP) nega que ele tenha participado do crime. Segundo o advogado Guilherme Violin, a foto apresentada à testemunha que reconheceu o suspeito é antiga, com cerca de 20 anos, e não condiz com as características físicas dele hoje.
O suspeito, que é pedreiro e tem 42 anos, foi levado para a Cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP) e aguarda audiência de custódia nesta sexta-feira (16).
Amostras de sangue foram coletadas para confrontar com o material recolhido na cena do crime pela perícia.
O crime
O empreiteiro Mário Luiz Severi, de 74 anos, foi achado morto na zona rural de Brodowski no dia 4 de junho. Ele desapareceu pela manhã após sair do sítio dele para atividades de rotina.
Segundo a família da vítima, o idoso visitou a capela, fez orações e colocou plantas novas.
Vizinha dele, Elizângela Maria dos Santos diz que o idoso tinha o costume de deixar um saco com bananas e alface no sítio dela. A suspeita é de que ele tenha encontrado com o criminoso neste momento, uma vez que a propriedade dela foi alvo de furto no mesmo fim de semana.
Os criminosos levaram uma TV de 43 polegadas, um micro-ondas e ainda usaram a cozinha para fritar peixe e cozinhar macarrão.
O corpo de Severi foi achado coberto por folhagens e galhos próximo a um bananal e tinha marcas de violência. Ao lado dele, a polícia achou um micro-ondas e um pé de cabra.
Uma testemunha contou à polícia que na manhã do crime, um homem desconhecido, magro, sem dentes e que estava com um pé de cabra, foi visto na região, mas não tinha levantado suspeitas. Mais tarde, a testemunha soube que uma das propriedades na região tinha sido furtada.