A nova nota de R$ 200 foi apresentada pelo Banco Central (BC) e já começa a entrar em circulação nesta quarta-feira, 2. A cédula é estampada pelo lobo-guará, escolhido por votação popular em 2001. Até dezembro, a Casa da Moeda produzirá 450 milhões de unidades, totalizando R$ 90 milhões. O BC investirá aproximadamente 113 milhões na fabricação do dinheiro. A cédula com valor mais alto foi lançada para garantir a distribuição de valores por causa do crescimento da demanda por dinheiro em papel em meio à pandemia. Segundo o Roberto Campos Neto, presidente do BC, o lançamento da nova cédula estava em estudo desde 2010. “O momento singular que estamos vivendo trouxe diversos desafios, um deles foi a demanda por dinheiro em espécie. Em momento de incerteza é natural que pessoas busquem garantia em reserva de dinheiro. Como estamos vivendo momento sem precedentes, não há como prever se a demanda por dinheiro em espécie continuará aumentando, ou por quanto tempo. A necessidade se mostrou o momento ideal”, disse. O lançamento de novas cédulas é uma estratégia do Banco Central em diminuir o custo com a impressão de papel-moeda. Até dezembro, serão produzidas 450 milhões de unidades da nova cédula, que serão disponibilizadas ao público de forma regrada a partir desta quarta, totalizando R$ 90 milhões. O BC investirá aproximadamente R$ 113 milhões na produção do dinheiro.
O lobo-guará foi o terceiro colocado em uma pesquisa pública realizada pelo BC em 2001 para escolher novos animais para as notas brasileiras. À época, a tartaruga marinha venceu a disputa e passou a estampar as notas de R$ 2, o mico-leão-dourado ficou na segunda colocação e foi escalado para representar a nota de R$ 20. Esta é a sétima nota da família do Real desde a criação do plano, em 1994, e a primeira a ser lançada nos último 18 anos — a última foi a nota de R$ 20, em 2002. Um ano antes, o Banco Central lançou a cédula de R$ 2, e em 2005 tirou de circulação as notas de R$ 1. O BC ainda lançou em 24 de abril de 2000 uma versão em plástico da nota de R$ 10, em comemoração aos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil. A começou a ser retirada de circulação a partir de 2006.