A gestão João Doria deve anunciar nesta sexta-feira, 07, se as aulas presenciais voltam ou não em setembro no Estado de São Paulo. Uma pesquisa do Datafolha, divulgada pela Secretaria de Educação do Estado, mostra que 75% dos estudantes paulistas estão tristes, ansiosos ou irritados por causa do confinamento. Ao mesmo tempo, segundo a prefeitura de São Paulo, o número de mortos pela Covid-19 na capital passou de dez mil na quinta-feira. No estado, mais de 24 mil pessoas morreram por causa da doença. Com isso, o retorno presenciais das escolas ainda é incerto e divide opiniões.
Em entrevista à Jovem Pan, o secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, defendeu que as escolas estaduais precisam retornar às aulas presenciais ainda em 2020. Segundo ele, no entanto, apesar das previsões para setembro, apenas o Centro de Contingência da Covid-19 poderá definir quando será o momento para a retomada presencial das atividades. “Tendo segurança e condições sanitárias, é fundamental para o desenvolvimento das crianças. Por mais que exista um grande esforço nesse momento, nada substitui a aula presencial e o professor em sala. Se vai ser em setembro, isso ainda está sendo decidido. Mas que seja outubro, novembro. Precisa voltar”, afirmou. Enquanto isso, no ABC paulista o retorno das aulas presenciais foi postergado para 2021. O objetivo é que a retomada aconteça com segurança e não coloque em risco os alunos, professores e funcionários, além das próprias famílias.
Ao mesmo tempo em que o retorno escolar é discutido, São Paulo teve o primeiro dia de funcionamento estendido de bares e restaurantes. Após meses vendo o faturamento cair, o empresário Carlos Zoppetti recebeu com alívio a notícia de que a pizzaria dele poderia voltar a funcionar até às 22h. No entanto, no primeiro dia de retorno, o que se viu foram mesas vazias e pouco movimento. Zoppetti espera que os clientes apareçam no sábado, 08, com a final do Paulistão.
*Com informações do repórter Leonardo Martins