São Paulo, setembro de 2021 – A Renova Energia, pioneira no Brasil na geração por fontes renováveis, anunciou recentemente a venda de sua participação na Brasil PCH por R$ 1,1 bilhão, além da comercialização da Espra pelo valor de R$ 265 milhões e ambas as operações evidenciam o início de um novo ciclo na empresa, fundamentado nos mais elevados padrões de governança corporativa. O plano de negócio da companhia envolve transações com os projetos que possui em carteira que juntos somam 5 GW de energia eólica, além de um competitivo “pipeline” solar.
A estratégia da empresa é impulsionada pelo cenário atual da escassez hídrica que criou novas e excelentes oportunidades para ativos de geração renovável. Segundo Marcelo Milliet, CEO da Renova, em entrevista ao Canal Energia, a companhia focará sua atuação na geração de energia renovável, principalmente das fontes eólica e solar. “Temos mapeados projetos em termos de energia solar e um deles inclusive em Caetité, região que além de vento é rica em recursos solares. Além disso há sinergias. Alto Sertão III terá 430 MW mas a subestação que temos tem capacidade de escoamento de 1 GW, podemos agregar outros projetos na mesma subestação e ainda teremos nosso centro de operações”, disse o executivo ao veículo de comunicação. “Estamos olhando no entorno do NE onde há potencialidade de investimentos em solar, mas esse de Caetité deve ser o primeiro”, complementou.
A nova fase da Renova, após a venda de ativos hídricos (PCHS), envolve transações com seu pipeline de 5 GW de energia eólica, além da continuidade das obras do Alto Sertão III aliados a um modelo de governança corporativa sólido e fundamentado em transparência, equidade e responsabilidade empresarial. “O processo final das vendas dos ativos, previstos para o fim desse ano, permitirão que a Renova retome os investimentos e a partir de 2022 a companhia estará estruturada para atuar no mercado de forma mais competitiva”, afirma Renato Amaral, sócio da RFA Holding e fundador da Renova Energia.
Após a venda dos ativos a empresa terá em caixa entre R$ 230 milhões a R$ 250 milhões, montante que será destinado a acelerar o desenvolvimento de projetos eólicos e solares e para finalizar o complexo eólico Alto Sertão III, localizado no Sudoeste da Bahia, que atualmente encontra-se com quase 90% das obras concluídas.