ROMA, 16 AGO (ANSA) – Milhares de pessoas se reuniram em Minsk, capital de Belarus, neste domingo (16) para protestar contra o governo do país na chamada “Marcha pela Liberdade” convocada pela oposição.
Esse é o oitavo dia consecutivo de manifestações por conta da polêmica reeleição de Aleksandr Lukashenko, ocorrida no dia 8 de agosto, em um pleito repleto de acusações de fraude e do impedimento da disputa de diversos candidatos de oposição.
No entanto, o mandatário – que está no poder desde 1994 – negou neste domingo que fará uma nova convocação de eleições e voltou a chamar os manifestantes de “ratos”. O presidente ainda afirmou, em uma manifestação de apoiadores (que está sendo acusada de ter sido paga pelo governo), que está lutando para impedir que Belarus sofra “interferências” de governos internacionais.
Um dos poucos aliados de Lukashenko, o presidente russo, Vladimir Putin, voltou a falar sobre a crise política do ex-país soviético e ressaltou que vai “apoiar” o governo “segundo o pacto militar comum”.
Considerado o “último ditador da Europa”, Lukashenko venceu a última disputa eleitoral com 80% dos votos. No entanto, desde que os resultados de boca de urna foram divulgados, inúmeras cidades do país registram protestos diários contra o pleito. Quase sete mil pessoas foram detidas durantes as manifestações. (ANSA).
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