O presidente do Figueirense, Norton Boppré, comentou, nesta segunda-feira (7), a invasão por cerca de 40 pessoas do treino de sábado (5) no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e as agressões sofridas por jogadores e comissão técnica do clube. Em entrevista ao programa “Bom Dia Santa Catarina”, o dirigente afirmou que vai seguir com o inquérito policial. “Com muita tristeza tomamos conhecimento do ocorrido. Impactou a todos, principalmente os que aqui estavam trabalhando no Orlando Scarpelli. Lamentavelmente, indivíduos, pessoas que não merecem serem chamados de torcedores, fizeram barbaridades, como agressões físicas, agressões verbais, que nos deixou consternados com o fato lamentável”, disse o dirigente. Apenas a nutricionista do clube, Cíntia Carvalho, se posicionou sobre o incidente e gravou um vídeo de desabafo nas redes sociais. O técnico Elano, por meio de assessoria, afirmou que não iria se pronunciar sobre o acontecimento.
Durante o tumulto, o grupo, que invadiu o gramado, após derrubar o portão 8 do estádio, atirou rojões contra os 34 jogadores que estavam em treinamento. Cinco deles sofreram lesões e foram atendidos pelo departamento médico do clube. A polícia foi chamada, mas quando chegou no local os invasores já haviam fugido. Um boletim de ocorrência foi registrado na noite de sábado. “Desde o primeiro momento nós determinamos que os funcionários e nosso superintendente administrativo registrassem junto à Polícia Civil relatando tudo o que foi possível apurar. E já estão sendo encaminhada imagens das câmeras de monitoramento ao delegado Paulo Hakim, que coordena o inquérito”, continuou o presidente do clube catarinense, que afirmou não prestar qualquer apoio financeiro à principal torcida organizada do clube. A invasão ocorreu um dia depois do Figueirense perder, em casa, para o Paraná, por 1 a 0, em jogo válido pela oitava rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time soma apenas cinco pontos e tenta fugir das últimas colocações.
*Com Estadão Conteúdo