Depois de ter se encontrado nesta última semana com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que testou positivo para a Covid-19 nesta sexta-feira, 24, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, e toda a comitiva que foi ao estado, também vão passar por testes em Brasília. Hoje, dois ministro estão com a doença, o da Educação, Milton Ribeiro, e o da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Com uma caixa de hidroxicloroquina na mão, o presidente Jair Bolsonaro anunciou nas redes sociais na manhã deste sábado, 25, que seu teste para o novo coronavírus deu resultado negativo.
Em visita a Curitiba na quinta-feira, Pazuello foi questionado sobre um alerta do Comitê de Operações de Emergência da pasta de que os efeitos da pandemia poderiam perdurar por até dois anos se ações de distanciamento social não fossem adotadas. Segundo Pazuello, “não cabe ao ministro executar medidas de isolamento”. Um levantamento, realizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa da Área da Saúde, apontou que mais de 95% dos hospitais privados estão sofrendo com a falta de anestésicos e relaxantes musculares. Essas drogas são vitais nos tratamentos de pacientes com Covid-19 em estado grave.
Em nota, o Ministério da Saúde diz que está auxiliando estados e municípios que não têm conseguido realizar compras de relaxantes musculares e sedativos. Segundo a pasta, o governo federal adquiriu e entregou mais de 800 mil unidades produzidos pela indústria nacional e outras 54 mil unidades de laboratórios uruguaios. Outra compra deve ocorrer por meio da Organização Pan-Americana de Saúde, que fará a aquisição de produtos no mercado internacional.
* Com informações da repórter Luciana Verdolin