Para 70,6% dos brasileiros, Luiz Inácio Lula da Silva não deve ser candidato a Presidente nas eleições de 2022. Segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira, 18, 26,2% acham que Lula deve se candidatar, e 3,1% não sabe/não opinou. A maior parte das pessoas que é contra são homens (71,5%), de 45 a 59 anos (74,8%), com Ensino Superior completo (74,1%). Além disso, são moradores do Sudeste (77,4%) e Sul (75,6%) do País. Já entre os que são a favor da candidatura de Lula, o maior índice são mulheres (26,9%), de 16 a 24 anos (33,9%) e com o Ensino Fundamental completo (29%), da região Nordeste (39,6% ). A pesquisa foi feita entre os dias 10 e 12 de setembro, com 2.008 pessoas com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal. Ela tem uma margem de erro de aproximadamente 2,2%.
Até o momento, Lula está inelegível para as eleições de 2022, pois foi condenado em segunda instância em dois processos: o do tríplex no Guarujá e do sítio em Atibaia, ambos derivado da Lava Jato. No entendimento da maioria dos entrevistados, a justiça deve manter essa decisão. 64,8% acham que Lula não poderia ser liberado para concorrer ao pleito, 31,6% dizem que sim, e 3,6% não sabe/não opinou. Novamente, os homens lideram, com 66,3%. Entre as mulheres, 63,5% não concordam com uma possível permissão judicial. A maioria tem entre 45 e 59 anos (68,1%), com Ensino Superior (72,2%), e são moradores do Sudeste (71,1%).
Por fim, 65,8% acreditam que Lula não será o principal adversário de Jair Bolsonaro nas próximas eleições. 30,6% acham que sim, e 3,6% não sabe/não opinou. Entre os homens, 66,4% concordam com a afirmação, contra 65,2% das mulheres. O maior índice é entre as pessoas de 60 anos ou mais 70,6% , com Ensino Superior completo 70,1%, e da região Sudeste (71,7%). O governo de Bolsonaro alcançou o maior patamar de aprovação já registrado desde o início do mandato, segundo a rodada de setembro da pesquisa XP/Ipespe. De acordo com o estudo, 39% avaliam o governo como ótimo ou bom (2 pontos percentuais a mais do que o índice de agosto), 36% o consideram ruim ou péssimo (1 ponto percentual a menos). O resultado marca o quinto mês consecutivo na alta do número de eleitores que aprovam o governo e queda entre os que reprovam.