O empresário Alan Deivid de Barros, conhecido como Allan Barros nas redes sociais, recentemente ganhou notoriedade ao ser preso pela Polícia Federal por supostamente liderar um golpe milionário envolvendo criptomoedas. Sua prisão veio semanas após um incidente amplamente divulgado em que foi expulso de uma padaria em Barueri (SP) por utilizar um notebook no estabelecimento.
Novas revelações sobre o esquema fraudulento com criptomoedas perpetrado pela Unimetaverso, empresa de Barros, foram divulgadas pelo site G1 nesta segunda-feira (4). Segundo a reportagem, vítimas do golpe concordaram em compartilhar suas histórias sob a condição de anonimato. Entre elas, está um homem de 43 anos do Paraná que perdeu cerca de R$ 37 mil, destacando o “poder de convencimento” de Barros como um diferencial marcante.
Outra vítima, desta vez de Taubaté (SP), revelou que seu investimento inicial em criptomoedas foi feito com a empresa de Barros, utilizando empréstimos e cartões de crédito para aplicar cerca de R$ 10 mil.
Um elemento peculiar na história é o suposto envolvimento do cantor norte-americano Jason Derulo. Mensagens atribuídas à conta de Derulo no Instagram foram encontradas nas conversas da DriveCrypto, empresa investigada no golpe. Segundo o relato, Derulo expressou interesse no projeto e manifestou desejo de colaborar. Allan Barros teria utilizado esse comentário para persuadir potenciais investidores, destacando a diferença entre as mentalidades “de rico” e “de pobre”.