O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, revogou nesta quinta-feira, 13, a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, e de Márcia Aguiar, mulher dele, que passou três semanas foragida. No dia 9 de julho, o ministro João Otávio de Noronha determinou que o casal cumprisse pena em casa. A íntegra da decisão não foi divulgada por estar sob segredo de justiça. Fischer retornou ao trabalho nesta quarta-feira, 12, após realizar uma cirurgia de urgência e ficar afastado para se recuperar. No dia 8, a defesa de Queiroz havia protocolado um pedido para que a relatoria do caso fosse redistribuída em função da licença médica do ministro.
Queiroz foi preso no dia 18 de junho, em Atibaia, interior de São Paulo, na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, e encaminhado ao complexo penitenciário de Bangu, no Rio. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o ex-policial militar é o operador de uma esquema que existiu no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, durante seu mandato como deputado estadual. A prática, conhecida como “rachadinha”, é feita para que o parlamentar fique com parte dos salários de seus assessores.