Médica do Ceará alerta: Canetas emagrecedoras, o que muda com os novos medicamentos brasileiros?

Endocrinologista Samille Frota Monte Coelho explica benefícios, riscos e como as novas opções nacionais podem transformar o tratamento da obesidade

Nos últimos anos, as chamadas canetas emagrecedoras ganharam enorme destaque no combate à obesidade, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma epidemia global. Até pouco tempo, os medicamentos disponíveis eram importados, de alto custo e com acesso restrito. Agora, com a chegada das novas versões brasileiras, a expectativa é que o tratamento se torne mais acessível e personalizado.

Segundo a endocrinologista Dra. Samille Frota Monte Coelho — endocrinologista, pós-graduada em nutrologia, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e mentora de médicas —, o avanço é significativo. “As novas canetas desenvolvidas no Brasil ampliam as possibilidades de tratamento, permitindo maior acesso a pacientes que antes não conseguiam arcar com os valores dos medicamentos importados. É um passo importante para democratizar a saúde”, afirma.

Como funcionam as canetas emagrecedoras

Esses medicamentos atuam no sistema nervoso e no metabolismo, reduzindo o apetite, promovendo saciedade mais rápida e auxiliando no controle glicêmico. Alguns também têm impacto positivo no tratamento do diabetes tipo 2.

“A obesidade é uma doença multifatorial e crônica, que não deve ser tratada apenas como questão estética. O uso das canetas precisa estar inserido em um plano global, que inclui acompanhamento médico, mudanças de estilo de vida e suporte nutricional”, explica Samille.

Benefícios esperados
    •    Redução significativa do peso corporal.
    •    Melhora do controle da glicemia.
    •    Redução do risco cardiovascular.
    •    Auxílio no tratamento de comorbidades associadas à obesidade.

Riscos e cuidados

Apesar do entusiasmo, a médica alerta para os riscos do uso indiscriminado. “Não existe milagre. As canetas não podem ser usadas sem prescrição, já que cada paciente tem necessidades e condições específicas. Entre os efeitos colaterais possíveis estão náuseas, vômitos e alterações gastrointestinais. Além disso, há contraindicações em casos de histórico de pancreatite e alguns tipos de câncer”, ressalta.

Um olhar para o futuro

Com as novas versões brasileiras, espera-se não apenas maior acesso, mas também mais pesquisas locais sobre eficácia e segurança. “Estamos diante de uma nova era no tratamento da obesidade no Brasil. A chegada dessas canetas nacionais abre caminhos para protocolos cada vez mais individualizados e seguros”, reforça a endocrinologista.

O debate em torno das canetas emagrecedoras mostra que a ciência avança, mas o cuidado continua sendo indispensável. Afinal, quando o assunto é saúde, informação, acompanhamento e responsabilidade são tão importantes quanto a tecnologia.

By Balcão da Notícia

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