A advogada Marcela Berger foi eleita Conselheira de Administração da Aleve LegalTech Ventures, holding criada em 2021 e especializada em venture building de legaltechs e passa a representar os acionistas minoritários em uma das maiores venture builders jurídicas do país, que deve atingir R$ 400 milhões em valuation ainda em 2025. Reconhecida por sua atuação em tecnologia e novos modelos de negócios, Marcela é fundadora da Berger Advogados, mestra em Direito Tributário pela PUC/SP e pós-graduada em Direito Tributário pela FGV/SP e em Processo Civil pela PUC/SP. Também é coautora dos livros “Direito Tributário e Educação” e “A nova era da gestão jurídica – contextos e soluções”, além de integrar a Comissão de Direito Tributário da OAB/SP.
A Aleve se consolidou como uma das principais referências do mercado jurídico voltado para inovação. Hoje, reúne 13 startups em seu portfólio, com valuation de R$ 200 milhões, e projeta encerrar o ano com 20 startups e avaliação mínima de R$ 400 milhões.
“Se analisarmos a jornada da Aleve nestes quatro anos de existência, o crescimento numérico e as conquistas alcançadas pelas startups que integram o portfólio da empresa, fica nítido que estamos diante de uma jornada de muito trabalho e sucesso. Uma honra fazer parte”, afirma.
Saiba mais sobre o novo momento na trajetória profissional de Marcela Berger na entrevista a seguir.
Como foi a sua conexão com a Aleve?
MB: Desde que eu soube da criação da Aleve, tive um desejo natural de acompanhar a trajetória dela, que prometia ser precursora no mercado jurídico. Como advogada atuante no mercado de tecnologia, percebi ainda que seria uma excelente oportunidade de estar próximo ao ecossistema de startups como um todo. Compreender a forma de pensar, os desejos e falhas, tornando a minha atuação neste mercado, ainda mais completa e competitiva. Ou seja, houve interesse em estar perto por diversos aspectos, não somente o financeiro, e tornei-me uma das primeiras investidoras da empresa.
O que significa ser Conselheira de Administração dos acionistas minoritários?
MB: Ser eleita Conselheira de Administração dos acionistas minoritários, antes de mais nada foi uma honra, pois tenho ciência de que após 4 anos de fundação, a Aleve conta hoje com os mais capacitados profissionais do mercado.Trata-se de uma oportunidade única de acompanhar de perto o desenvolvimento das atividades do ecossistema das startups como um todo, e tenho condição de não apenas apoiar o board da empresa na tomada de decisões estratégicas, como apoiar as startups de nosso portfólio em questões jurídicas e operacionais, auxiliando no crescimento das mesmas o que sabemos, impacta diretamente no Valuation da Aleve.
Como você enxerga o modelo da Aleve dentro do contexto de Venture Builder na área do Direito no Brasil?
MB: Desde que soube da fundação da Aleve em março de 2021, tenho certeza da importância de uma VB na área do direito. Sabemos que foi um dos mercados a “aceitar” temas de inovação e tecnologia, por muitos anos houve a resistência com aquele pensamento de que os advogados seriam substituídos pela IA. Isto, sem dúvida alguma dificultaria ainda mais a atuação das startups cuja tese seriam soluções jurídicas, inclusive no que tange ao recebimento de investimentos, demonstrando a importância da existência de uma empresa que tenha capacidade de selecionar empresas, mentorar, auxiliar na captação de recursos.. enfim, aceleração especializada, focada em inovação direcionada ao mercado jurídico.
Quais as suas expectativas no curto e longo prazos?
MB: Sem dúvidas estamos falando de um segmento em franca expansão. Cada dia mais os personagens deste mercado estão entendendo e aceitando o diferencial que podem obter em razão da implementação de tecnologia em suas atividades. Pretendo aproveitar a oportunidade que me foi dada e, como integrante do Conselho de Administração, auxiliar a Aleve na tomada de decisões estratégicas em razão do grande conhecimento de mercado que adquiri ao longo de minha carreira, apoiando ainda, na curadoria das empresas que poderão pertencer ao nosso portfólio, buscando sempre o crescimento contínuo e robusto do ecossistema como um todo.
Por que um investidor deve acreditar na Aleve?
MB: A confiança em investir na Aleve mora além das questões de compliance, que entendo, é mais do que o básico para uma companhia do porte que temos hoje. Mas as pessoas envolvidas, além de extremamente capacitadas tecnicamente, possuem verdadeira paixão pelo tema da inovação e tecnologia. Há muito empenho, conhecimento zelo, seriedade e transparência na condução das atividades, não podendo deixar de mencionar ainda, o claro crescimento do valuation da empresa. Os números deixam claro que o caminho está certo.