Sem identidade e digitais no banco de dados, Levi dos Santos da Silva usou outro nome na esperança de sair em liberdade logo.
Um chefe do Comando Vermelho (CV) foragido da Justiça enganou as autoridades mesmo ao ser preso. Levi dos Santos da Silva era procurado por diversos crimes no Pará quando, em dezembro do ano passado, foi pego ao tentar matar um policial no Rio de Janeiro. Ao dar entrada no sistema prisional, deu um nome falso, na esperança de sair em liberdade logo.
Sem identidade e digitais no banco de dados, ele se apresentou como Wallace Rodrigues Tavares. Mas a farsa durou só 3 meses, e agora ele vai responder por todos os processos.
Em uma operação conjunta, as polícias Civil do RJ e do Pará, através da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas – DRFC/PA, conseguiram descobrir que Wallace era na verdade Levi, que já responde no Pará por tentativa de homicídio de agente público e roubo circunstanciado, além de ser investigado por extorsões a empresários.
O delegado-geral de Polícia Civil do Pará, Walter Resende, disse que a troca de informações entre as forças de segurança ajudou “na identificação do indiciado.”
O suspeito foi levado por agentes da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), na Cidade da Polícia, para atualização de seu prontuário físico, com novas fotografias e impressões digitais.
No RJ, além de tentativa de homicídio contra o policial, Levi também vai responder por uso de documento falso e falsa identidade.
Segundo a polícia, Levi tem poder de decisão dentro da facção criminosa no Pará.