Em sua primeira reunião como governador em exercício do Estado do Rio, Cláudio Castro (PSC) anunciou à cúpula da segurança pública fluminense que não vai fazer mudanças na equipe. Ele se encontrou na tarde desta sexta-feira, 28, no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado, em Laranjeiras (zona sul do Rio), com os secretários de Polícia Civil, Flávio Marcos Amaral de Brito, de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, de Administração Penitenciária, Alexandre Azevedo de Jesus, e da Casa Civil, André Moura, além do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey, e do procurador-geral do Estado, Reinaldo Frederico Afonso Silveira.
“O enfrentamento ao crime organizado, com planejamento e inteligência, é a principal diretriz da nossa política de segurança. Vamos continuar trabalhando ainda mais integrados para levar paz à população fluminense. Manteremos os comandos das secretarias, que estão fazendo trabalhos com resultados visíveis”, disse o governador em exercício, segundo nota divulgada por sua assessoria. A imprensa não pode acompanhar a reunião, e Castro não concedeu entrevista nesta sexta-feira.
Com o afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio de Janeiro, o vice-governador, Cláudio Castro (PSC), assume o cargo interinamente. Ele, no entanto, também foi alvo dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Benedito Gonçalves. Mesmo assim, continuará como governador em exercício. Na linha sucessória, quem aparece depois de Castro é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), também implicado nas investigações. Caso o vice-governador e o presidente da Alerj também não possam assumir o cargo, o governo estadual ficará no comando do desembargador Claudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
* Com informações do Estadão Conteúdo