preso com cerca de meio milhão de reais em drogas, durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), na zona norte de Teresina, teve a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário. A decisão foi dada pela juíza de Direito da Central de Audiência de Custódia de Teresina, nessa quarta-feira, 26 de julho.
Consta na decisão que Maikon Rocha Rodrigues foi preso em flagrante, no dia 25 de julho, pela prática dos crimes de tráfico de drogas e posse ou porte ilegal de arma de fogo, por volta das 8h40, na Rua Projetada, invasão Lindalva Soares, no prolongamento Avenida Poty Velho, zona norte da Capital.
A juíza destacou a grande quantidade de entorpecente apreendido na ocasião do flagrante (13 tabletes de maconha, 5 tabletes de crack, 2kg de cocaína, supermaconha, invólucros, um fuzil calibre 9mm, um carregador, várias balanças de precisão, munições, R$ 6.675,00 em espécie) e deferiu a representação pela prisão preventiva feita pela autoridade policial em desfavor do autuado, ressaltando ainda ser inequívoca que a aplicação das cautelares diversas da prisão, pelo menos no momento, não será suficiente aos fins a que se propõe.
Entenda o Caso
O Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) da Polícia Civil do Piauí, deflagrou operação “Desdobramento do Norte” na manhã da última terça-feira (25) e prendeu em flagrante um empresário identificado como Maikon Rocha Rodrigues, conhecido como “Bombado”, por tráfico de drogas e apreendeu um fuzil, com várias munições, além de drogas na região da Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.
De acordo com o delegado Walter Júnior, essa foi a terceira prisão do alvo da operação por tráfico de drogas. “Ele é muito conhecido na região da Santa Maria da Codipi e observa-se uma evolução dele na traficância, hoje ele tem duas lojas de aparelho celular na região e movimenta uma quantidade significativa de drogas”, afirmou.
O delegado Walter Júnior relatou ainda que o preso informou que a droga seria enviada para outros municípios e que essa informação será aprofundada no decorrer da investigação. “Pelo modus operandi que ele relata que vai enviar essa droga para outras locais e a região dele está delineado como sendo a prática de uma organização criminosa. Hoje ele não é mais o que popularmente se chama de ‘boqueiro’, ele é uma pessoa que fornece grandes quantidades de entorpecentes”, ressaltou o delegado.
Armazenamento da droga
“Ele não mantinha essa droga na residência dele e nem dentro das lojas. A droga passava por esses locais para serem entregues, ele tinha locais de armazenamento, ele locava imóveis, botava até pessoas para dormir nesses imóveis só para ele armazenar a droga. Inclusive, ele foi preso saindo de um desses locais de armazenamento”, contou Walter Júnior.