O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e a esposa, Helena Witzel, são aguardados para prestar depoimento na Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Placebo na semana que vem.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que eles sejam ouvidos o mais breve possível. Especulou-se a possibilidade dos depoimentos acontecerem ainda nesta sexta-feira (29), mas a notificação para o casal ainda não chegou ao Palácio Guanabara.
Além disso, agentes da Polícia Federal solicitaram que os interrogatórios aconteçam na semana que vem para que eles tenham mais tempo para analisar os três celulares e três computadores apreendidos nesta semana na Operação Placebo. Na ação ocorrida na terça-feira (26), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas com possíveis ligações com desvios feitos em compras emergenciais da saúde para a pandemia da Covid-19.
Os policiais federais estiveram no Palácio Laranjeiras, na casa particular do casal no Grajal e também no escritório de advocacia da esposa de Witzel, apontada como um possível elo do Executivo com esquemas na área da saúde estadual.
O escritório de Helena recebia honorários de uma empresa investigada em fraudes nas contratações da saúde, contratos de mais de R$ 500 mil. Helena também recebe honorários de R$ 22 mil mensais para advogar em favor do Partido Social Cristão (PSC), partido de Wilson Witzel.
A primeira-dama passou mal na quinta-feira (28) e chegou a ser levada para um hospital fluminense. Ela teve um pico de pressão, foi medicada e liberada logo em seguida.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga