Um gigantesco buraco coronal, com cerca de 800 mil quilômetros de largura, se formou recentemente na atmosfera do Sol, expelindo um fluxo de vento solar em alta velocidade. Segundo a plataforma Spaceweather.com, esse jato de partículas viaja a aproximadamente 500 km/s e deve atingir a Terra na sexta-feira (31), podendo gerar uma tempestade geomagnética de nível G1 – a menor na escala da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA).
Embora não represente riscos significativos, esse tipo de fenômeno pode intensificar auroras boreais e austrais, tornando-as mais visíveis em regiões próximas aos polos. Buracos coronais são áreas na superfície do Sol onde os campos magnéticos se rompem, permitindo que o vento solar escape para o espaço. Nessas regiões, a temperatura do plasma é menor, o que as faz parecer mais escuras nas imagens captadas por telescópios ultravioleta.
Os cientistas seguem monitorando a atividade solar, já que eventos como esse podem influenciar sistemas de comunicação e navegação na Terra, além de proporcionar um espetáculo natural raro no céu.