Com regras rigorosas, o Brasil não deve ser impactado, ao menos por ora, pelo novo escândalo bancário envolvendo gigantes como HSBC e Deutsche Bank em transações ilícitas no valor de US$ 2 trilhões, avalia uma fonte do Banco Central.
Um eventual reforço nas normas globais de prevenção à lavagem de dinheiro, porém, poderia ter reflexos por aqui, como tem ocorrido nos últimos anos.
“Não vejo grandes impactos por ora, a menos que isso tenha sido um gatilho para outras crises lá fora”, diz a fonte do BC. “Por aqui, nossas regras são rigorosas e nossa supervisão é boa.”
As normas de prevenção à lavagem de dinheiro foram recentemente atualizadas no Brasil. Entra em vigor no próximo mês circular do BC que torna mais dura a regulamentação sobre procedimentos e controles internos a serem adotados pelos bancos no País.
Conforme circular do BC, foram aprimorados os procedimentos destinados a conhecer os clientes.
Assim, os bancos têm de cruzar as informações de identificação, a qualificação e a classificação de seus correntistas, perfil de risco, natureza do negócio, com a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo e com a avaliação interna de risco da instituição.
Procurado oficialmente, o BC não se manifestou.
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