O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (7) que o general Eduardo Pazuello já deu uma “excelente contribuição” como interino, mas não permanecerá no cargo de ministro da Saúde. Em plena pandemia de Covid-19, o ministério está há 53 dias sem um titular. A doença já provocou 66.093 mortes no Brasil.
“É um nome que não vai ficar para sempre, está completando três meses como interino e já deu uma excelente contribuição para nós”, afirmou Bolsonaro durante a entrevista no Palácio da Alvorada em que revelou estar contaminado pelo novo coronavírus.
O presidente intensificou nos últimos meses a entrega de cargos a militares. Ele confirmou, inclusive, que o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), é cotado para o Ministério da Educação. No caso da Saúde, classificou o ministro interino como “ruim de imprensa”, mas “excelente gestor”.
Pazuello é apontado por colegas de governo e secretários locais como mais influente e poderoso do que Nelson Teich, último titular da pasta, que pediu demissão em 15 de maio. As trocas começaram após a demissão de Luiz Henrique Mandetta, no dia 16 de abril.
*Com Estadão Conteúdo