SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mark David Chapman, 65, o homem responsável por tirar a vida de John Lennon em 1980, teve sua liberdade condicional negada pela 11ª vez, segundo informações das autoridades penitenciárias estaduais desta quarta-feira (26).
Chapman está cumprindo uma sentença de prisão perpétua na prisão de segurança máxima Wende Correctional Facility, localizada na cidade de Alden, no Condado de Erie, Nova York. Segundo informações do jornal The New York Daily News, no dia 19 de agosto o criminoso passou por uma entrevista pelo conselho de liberdade condicional e foi negado pela 11º vez.
No dia 8 de dezembro de 1980, Mark David Chapman atirou e matou o ex-Beatle, horas depois de Lennon autografar um disco para ele. A primeira vez que Chapman pediu uma revisão da sua sentença foi em 2000, após 20 anos do crime. Sua sentença foi justamente de 20 anos até prisão perpétua, dependendo de decisões futuras.
De acordo com informações do jornal New Raven Register, a próxima audiência de liberdade condicional de Chapman está marcada para agosto de 2022.
No passado, Champan afirmou que gostaria de ser solto porque “encontrou Jesus” e sentia “cada vez mais vergonha de suas ações”. Na época, a viúva de Lennon, Yoko Ono, disse que temia pela segurança da família caso ele fosse solto.
Agora, os responsáveis pela análise do pedido voltaram a achar que ele não fazia sentido e chegaram à conclusão de que sua soltura seria “incompatível com o bem-estar e a segurança da sociedade”.
A última foto atualizada de Mark David Chapman foi feita em julho de 2018.