O juiz Gustavo Amarilla determinou que no dia 24 de agosto, ou seja, daqui a exatas duas semanas, será realizada audiência em que pode ser decretada a soltura de Ronaldinho Gaúcho e Assis, quase seis meses depois de os irmãos terem sido presos no Paraguai. Os dois ex-jogadores foram detidos em 6 de março e estão em detenção domiciliar, sob a acusação de terem utilizados documentos de identidade e passaporte falsos ao desembarcar no país. A audiência programada para 24 de agosto, às 14h (15h de Brasília), atende a um pedido do Ministério Público paraguaio, que apresentou as conclusões da investigação e solicitou para Ronaldinho e Assis a suspensão do processo e uma pena de “reparação social”.
Caso a solicitação da Promotoria seja aceita, o ex-Barcelona teria que pagar US$ 90 mil (R$ 485,3 mil), e o irmão e agente do astro desembolsaria US$ 110 mil (R$ 593,2 mil). Segundo o MP, as investigações não encontraram qualquer elemento que indique uma direta participação de Ronaldinho e de Assis na fraude para obter os documentos irregulares. A única acusação que resta a ambos é a do uso de um documento público com conteúdo falso. Segundo o juiz, esse fato é considerado “evidente”.
A investigação do MP aponta que foi a autora do crime, a empresária paraguaia Dalia López, que convidou os ex-jogadores para participarem de evento. Além disso, o brasileiro Wilmondes Sousa teria sido o contato dela com os irmãos. Ele foi preso, mas atualmente está em detenção domiciliar. Segundo o Ministério Público, a empresária está foragida e lidera uma rede que se dedica a produzir e utilizar documentos falsos.
*Com informações da Agência EFE