O Ministério Público arquivou a investigação contra o deputado Gil Diniz, parlamentar do PSL virou alvo de inquérito sobre suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa de São Paulo. O procedimento foi aberto em outubro de 2019 após denúncia do ex-assessor Alexandre Junqueira, que garantiu que o deputado abrigava um funcionário-fantasma em seu gabinete. O promotor Ricardo Manuel Castro disse que, “mesmo mediante o afastamento do sigilo bancário do investigado e de todos os seus assessores, não se obteve êxito na comprovação da irregularidade descrita na representação”.
Ele completou: “Sem prova robusta, ou sequer indícios contundentes desse repasse de valores.” A rachadinha é o repasse de parte ou totalidade do salário de um funcionário ao parlamentar. Gil Diniz ganhou notoriedade na internet como Carteiro Reaça e trabalhou no gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. O partido finaliza o processo de expulsão de Gil Diniz num embate com as esferas paulista e federal, após a saída do presidente Bolsonaro da legenda.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos