O presidente Jair Bolsonaro deverá aproveitar o discurso que fará na abertura da Assembleia Geral da ONU para abordar ações voltadas para preservação da Amazônia, as queimadas do Pantanal e os esforços que o Brasil tem feito para superar a pandemia da Covid-19. No momento em que o Brasil mais uma vez é criticado por ambientalistas, o esforço é para mostrar ações efetivas na preservação da floresta. O vice-presidente Hamilton Mourão, que comanda o Conselho da Amazônia, defende a criação de um novo fundo para investir na região na falta dos doadores internacionais.
Já existe uma proposta de utilizar uma taxa que hoje é cobrada de empresas de informatica da Zona Franca de Manaus para compor esse novo fundo. Segundo Mourão, não se trata de substituir o Fundo Amazônia — mas garantir alternativa de fonte de recursos. O vice-presidente admite, no entanto, que um dos desafios é cuidar da gestão desse dinheiro. A proposta será discutida na próxima reunião do Conselho da Amazônia, que começa em outubro. Se tiver o sinal verde de todos os integrantes, a proposta sera apresentada ao presidente Jair Bolsonaro — que é o responsável por dar a palavra final sobre o assunto.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin